Ficou somente na esfera federal a confirmação do casamento eleitoral entre o PT e o PR. Ontem, ao reassumir a presidência nacional do Partido Republicano, o ex-ministro dos Transportes, Alfredo Nascimento, invocou a legislação eleitoral para oficializar o apoio à candidata Dilma Rousseff, do PT, cujo principal padrinho político é o presidente Lula. Havia a expectativa de o ato servir de palco para a confirmação da aliança entre o PR baiano e o governador Jaques Wagner. Fato que não aconteceu.
Candidato à reeleição, o presidente estadual da sigla, senador César Borges, compareceu à solenidade, mas disse, através de sua assessoria, que só falaria sobre sucessão estadual após os desfechos das negociações. Em seu discurso, Alfredo Nascimento foi direto: “Estamos reafirmando a aliança que ajudou a mudar o Brasil. O PR participou de cada ato que mudou a vida política do nosso país”, destacou.
Precavido ante as imposições da legislação eleitoral, o presidente nacional dos republicanos ponderou que a legenda vai fazer ainda a convenção, em junho, “quando vamos formalmente poder apoiá-la [Dilma]. Até porque, ela é pré-candidata, não é candidata”. Ainda segundo o dirigente, o partido tem a “obrigação de não permitir que o projeto pensado pelo presidente Lula seja interrompido”.
PROPOSTA
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