A cidade se desenvolveu a partir de movimentada feira que atraía comerciantes de todos os cantos da região, no final do Século XIX. Pertenceu ao município de Maracás de 1860 a 1897. Jequié é originado da sesmaria do capitão-mor João Gonçalves da Costa, que sediava a Fazenda Borda da Mata. Esta mais tarde foi vendida a José de Sá Bittencourt, refugiado na Bahia após o fracasso da Inconfidência Mineira. Em 1789, com sua morte, a fazenda foi dividida entre os herdeiros em vários lotes. Um deles foi chamado Jequié e Barra de Jequié. Em pouco tempo, Jequié tornou-se distrito de Maracás, e dele se desmembrou, tendo como primeiro intendente (prefeito) Urbano Gondim.
A partir de 1910 é que se torna cidade e já se transforma em um dos maiores e mais ricos municípios baianos. Pelo curso navegável do Rio das Contas, pequenas embarcações desciam transportando hortifrutigranjeiros e outros produtos de subsistência. No povoado, os mascates iam de porta em porta vendendo toalhas, rendas, tecidos e outros artigos trazidos de cidades maiores. Tropeiros chegavam igualmente a Jequié carregando seus produtos em lombo de burro. O principal ponto de revenda das mercadorias de canoeiros, mascates e tropeiros deu origem à atual Praça Luis Viana, que tem esse nome devido a uma homenagem ao governador que emancipou a cidade.
Ali veio a desenvolver-se a primeira feira livre da cidade que, a partir de 1885, ganhou mais organização com a decisão de José Rotondano, José Niella e Carlos Marotta, comerciantes e líderes da comunidade italiana, de comprarem todo o excedente dos canoeiros e de outros produtores. Depois da terrível enchente de 1914, que destruiu quase tudo em Jequié, a feira, o comércio e a cidade passaram a desenvolver-se em direção às partes mais altas.
Em 1927, festejou a chegada da "Estrada de Ferro de Nazareth". Já nesse tempo, Jequié era uma das cidades mais importante do Estado e teve no comerciante Vicente Grillo seu grande benfeitor.
Importante episódio da história estadual foi a decisão inusitada tomada pelo então Presidente da Assembléia Legislativa do Estado, Aurélio Rodrigues Viana que, assumindo o governo em 1911, decretou a mudança da capital do estado, de Salvador para Jequié - ocasionando imediata reação do governo federal, que bombardeou Salvador e forçou a renúncia do político que adotara a medida.
Jamais tendo se constituído de fato, o gesto, entretanto, marcou a História da Bahia, como um dos mais tristes, sobretudo por ter o bombardeio da capital provocado o incêndio da biblioteca pública, onde estava guardada a maior parte dos documentos históricos de Salvador.
O Município de Jequié tem atualmente segundo o IBGE aproxímadamente 147.202 habitantes (IBGE censo 2001) e conta com oito distrítos:
Barra-Avenida,Itajurú,Florestal, Oriente Novo,Boaçu,Baixão,Itaibó e Monte Branco e mais povoados tais como : Tamarindo,Nova Esperança, Barragem da Pedra,Fazenda Velha, Campo Largo, Volta do Rio, Vila Frisuba, Cachoeirinha,Vila Suiça, Com sua área territorial 3035 km², Jequié possui três vegetação bastante diversificada: Zona da mata,mata de cipó e caatinga.
A pecuária e a agricultura foram a base de todo desenvolvimento de Jequié. O município tem uma diversidade produtiva no que refere à agricultura, destacando-se o cacau, o café, a cana-de-açúcar, maracujá, melancia entre outros.
No setor pecuária sua força se concentra principalmente na bovinocultura e caprinocultura.
O setor mineral é contemplado com a exploração de jazidas de granito das variedades "Kashmir Bahia" e "Verde Bahia". Possui ainda reservas de ferro,mármore e calcário.
Outro fator importante na economia do município é o Poliduto de derivados depetróleo e álcool, que proporcionou a implantação das bases de distribuição das maiores empresas do setor, tais como: Petrobrás, Esso, Shell e outras. Tendo Jequié à condição de principal centro de distribuição de derivados de petróleo indo até parte de Minas Gerais e Espírito Santo. A capacidade de armazenamento da base de distribuição é de 57.000 barris de álcool, 40.000 barris de gasolina, 154.000 barris de óleo diesel e 288.000 barris de GLP - gás de cozinha. Capacidade essa que já está quase que triplicada com a implantação da unidade de retribuição das principais distribuidoras de combustível do país.
O comércio da cidade é bem diversificado e absorve boa parte das pessoas empregadas. O município tem uma posição estratégica na microrregião e é responsável por parte de seu abastecimento. Jequié possui 302 empresas do setor industrial (micro, pequena, média e grandes empresas), 1.020 do setor de comércio, 1.230 do setor de prestação de serviços e cinco agências bancárias: Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal, Bradesco, Itaú, Bancoob e Banco do Nordeste. A cidade ainda conta com um Distrito Industrial formado por mais de 24 empresas voltadas para produção de alimentos, calçados e confecções, que emprega ao todo mais de 3.000 funcionários. Entre 2006 e 2008 foram injetados mais de dez milhões de reais no comércio de Jequié com a aquisição de materiais de construção para o maior projeto habitacional do Estado, com a construção de 604 casas populares.
Rio de Contas /carroceiros reetirando areia
Por do sol na Barragem de Pedra
Barragem de pedra
Caatinga
Igreja Católica Santo Antonio
Cachoeira de Itajurú
Cavalo de Caribé
Rio de Contas e a cidade
Cachoeira da frisuba
Biblioteca Cantral
Biblioteca Cantral /sistema de internet livre acesso e salas climatizadas
Melhor São João da Bahia
Ginásio de Esportes /CENTRAL DA COPA
Dia de jogo do Brasil na Copa de 2010
Museu Municipal
Catedral de Santo Antonio
Igreja Católica do km4
Pça Ruy Barbosa
Vista do centro da cidade
UNIDADE DE PRONTO ATENDIMENTO
Festejos de 13/06 Santo Antonio
Parque de Exposições
Parque de Exposições/área de provas e leilões
Praça Ruy Barbosa
Biblioteca Cantral
Feira Livre /Joaquim Romão
Mercado Municipal /Pça da Bandeira
Cachoeira da Região do Rio das Pedras
Entrada do Bairro Cidade Nova/fundo Pedra do Curral Novo
Paço Municipal /Iluminação de Natal
Paço Municipal
BR 324 entrada leste Jequié
Distrito de Florestal
Placa da entrada da cachoeira do km 19
Cachoeira do km 19 BR 330
Distrito de Barra Avenida
Praça Ruy Barbosa
Pça RUY BARBOSA
Tradição do Distrito de Barra Avenida é Folia de Reis 06/01
Região do Rio do Antonio/Florestal
Plantação de inhame
Casa de farinha /Região do Rio do Antonio
Região da barragem de pedra /Plantação de abacaxi
Mudas de cacau debaixo de pé de umbú
HOSPITAL GERAL PRADO VALADARES
Creche senhor do Bonfim
Visita de Técnicos de Valença-Ba a área de plantação de cacau
Plantação de cacau na Região da Fazenda Velha
Unidade da Saúde da Familia Aurelio Schiarretta
Câmara de Vereadores de Jequié
Pólo da Universidade Aberta
Aeroporto Vicente Grilo
Farmácia Popular
Engenheiros da Valec mostra o traçado da ferrovia
Barragem de pedra/Jequié-Ba
Barragem de pedra/Jequié-Ba
Pôr do Sol Barragem de pedra/Jequié-Ba
Barragem do cajueiro
Barragem do cajueiro
BARRAGEM DO CAJUEIRO /ACIMA MORRO DO CAJUEIRO
VISÃO NO MORRO DO CAJUEIRO DA BARRAGEM
MORRO DO CAJUEIRO
Esola Etelvino torres no Distrito de Barra avenida
Vista pacial de Barra Avenida/Campo de Futebol
Distrito de Itaibó
Distrito de Itaibó
Povoado de Tamarindo
Povoado de Tamarindo
Povoado de Tamarindo
Povoado de Tamarindo
Região da Palmeira
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Região da Palmeira /Visita do pessoal da Bolsa Familia
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Quadra poliesportiva de Barra Avenida
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Distrito de Itaibó
Povoado de Tamarindo
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Povoado de Tamarindo
Povoado de Tamarindo
Região da Palmeira
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Região da Palmeira /Visita do pessoal da Bolsa Familia
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Jequié é um município do estado da Bahia. Está a 365 km de Salvador, no sudoeste da Bahia, na zona limítrofe entre a caatinga e a zona da mata. Jequié é conhecida por ter uns dos climas mais inóspitos do interior da Bahia. Cercada de montanhas, a cidade sofre com o calor durante quase todo o ano. Em dias de verão a temperatura pode chegar a 45ºC.
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Mesorregião Centro-Sul Baiano
Microrregião Jequié
Municípios limítrofes Ipiaú, Aiquara, Apuarema, Boa Nova, Itagi, Jaguaquara, Jitaúna, Lafaiete Coutinho, Manoel Vitorino, Maracás.
Distância até a capital 365 quilômetros
Características geográficas
Área 3.035,423 km²
População 145.964 hab. est. 2008
Densidade 49,1 hab./km²
Altitude 215 metros
Clima Semi-árido
Fuso horário UTC-3
História
O município de Jequié é originado da sesmaria do Capitão-Mor João Gonçalves da Costa, que sediava a fazenda Borda da Mata. Esta mais tarde foi vendida a José de Sá Bittencourt, refugiado na Bahia após fracasso da Inconfidência Mineira em 1789, com sua morte, a fazenda foi dividida entre os herdeiros em vários lotes. Um deles foi chamado Jequié e Barra de Jequié
Em pouco tempo, Jequié tornou-se distrito de Maracás, e se desmembrou em 1897.
A partir de 1910 é que se tornou cidade e já se transforma em um dos maiores e mais ricos municípios baianos.
A 360 Km de Salvador, Jequié se encontra no Sudoeste da Bahia, na zona limítrofe entre a caatinga e a Zona da Mata. Completando seu primeiro centenário e prestes a atingir um contigente de 200 mil habitantes.
A cidade se desenvolveu a partir de movimentada feira que atraía comerciantes de todos os cantos da região, no final do século XIX. Pertencente ao município de Maracás de 1860 a 1880, Jequié abastecia as regiões Sudeste da Bahia, assim como a bacia do Rio das Contas. Com sua crescente importância como centro de comércio, a então lineamente às margens do Rio das Contas que, na época, era mais volumoso e estreito, e cercado por uma extensa mata.
Pelo curso navegável do Rio das Contas, pequenas embarcações desciam transportando hortifutigranjeiros e outros produtos de subsistência. No povoado, os mascates iam de porta em porta vendendo toalhas, rendas, tecidos e outros artigos trazidos de cidades maiores. Tropeiros chegavam igualmente a Jequié carregando seus produtos em lombo de burro. O principal ponto de revenda das mercadorias de canoeiros, mascates e tropeiros deu origem à atual Praça Luíz Viana. Ali veio a desenvolver-se a primeira feira livre da cidade que, a partir de 1885, ganhou mais organização com a decisão de José Rotandano e José Niella, ambos comerciantes e líderes da comunidade italiana, de comprarem todo o excedente dos canoeiros e de outros produtores. Depois da terrível enchente de 1914, que destruiu quase tudo em Jequié, a feira o comércio e a cidade passaram a desenvolver-se em direção às partes mais altas.
Apesar das ações de desmatamento que acabaram por assorear o Rio das Contas, impossibilitando a navegação, a cidade seguiu firma em direção ao progresso e, em 1927, festejou a chegada da estrada de ferro. Nesse tempo, Jequié era a Quarta cidade mais importante da Bahia e teve no comerciante Vicente Grllo seu grande Benfeitor.
CONTRASTE NA PAISAGEM
Cidade bastante pacífica e a sexta populosa da Bahia, Jequié tem um clima agradável que varia de 13 a 36°C e um povo dos mais hospitaleiros. Sua população se destaca pela beleza herdada da mistura das influências originais de índios e negros somada àquelas dos imigrantes italianos e árabes. O topônimo do município, que alguns ainda insistem em escrever sob sua forma de “Jequié”, tem origem na língua dos tapuias, seus primeiros povoadores. Para eles, o termo “Jequie” designava onça ou cachorro. Vale observar que antigamente o jaguar era visto com grande freqüência na região. Situada no médio Rio das Contas e a 215,713m acima do nível do mar, Jequié tem altitude máxima de 376,993m, perto de Jaguaquara, e mínima de 147,573m, nas proximidade de Ipiaú. A capacidade foi edificada em um patamar do planalto baiano e apresenta as seguintes coordenadas geográficas:
13°51’50” latitude sul; 40°04’54” de longitude W. Gr.; O.S.O. – em relação a capital baiana; e 189 Km de distância, em linha reta, de Salvador.
O Rio das Contas, que é o principal da região, tem 508 Km de extensão e nasce na Chapada Diamantina, mais especialmente na serra das Trombas. Na margem direita seus principais afluentes são o Antônio, o Gavião e o Gongogí, enquanto na esquerda recebe o São João, o Sincorá e o Jacaré. É um rio de planalto, diamatífero, de regime torrencial e tem a maior parte do seu curso em terreno metatífico.
Chamado originalmente de Juciape pelos índios, existem várias versões para sua denominação atual. Uma relata que um religioso, ao ver cercado por índios bravios, comentou com o outro sacerdote que o acompanhava: “Hoje, meu irmão, iremos as contas”. Outros mencionam que no leito desse rio se espalhavam pedras redondas e azuladas, semelhantes a contas. Uma terceira versão alega que, nos idos tempos da mineração, mineradores e cobradores do quinto de ouro se encontravam nas proximidades do rio para acerto de contas, daí se originando o nome que prevaleceu.
O município também é cortado pelo rio Jequiezinho, Preto do Costa e Preto de Criciúma, pelos riachos Baeta, Boa Esperança, Catingueiro, Caldeirão do Costa de Cima Clado, Fundo, do Grama, do Golfo, Itapicuru, Jibóia, João Novo Maracás, do Muquem, São João, São Pedro ou Missão e Santa Rosa, pelos córregos de Água Vermelha, Bateia, Castanho, Macuco, Morro Verde e Pelado, assim com pelas lagoas do Barreiro e dos Patos
O grande potencial hidrográfico do município conta ainda com quedas importantes como as dos rios Pau-Brasil, Provisão Calado e Rio Branco, destacando-se sobremaneira a Barragem da Pedra, a poucos quilômetros de Jequié
Em plena zona de transição entre a mata e a caatinga árida, Jequié apresenta paisagens contrastantes. Enquanto na zona semi-árida se cria gado e se sofre os efeitos da seca, na zona úmida se planta cacau e chove o ano inteiro. Ou seja, a mata de cipó e a caatinga arbústica se encontram na região.
Assim, já a partir do início do século, o planalto encravado entre os rios Pardo e das Contas – antes denominado de Sertão da Ressaca -, abasteceu de gado não só o Recôncavo como a própria capital da Bahia, sendo ainda o principal entreposto entre a área cacaueira, de cafeicultor e a criação de gado. Por essa razão, Jequié tornou-se ponto de convergência natural de estrada e de um grande movimento comercial. Aliás, o comércio se firmou como uma das grandes vocações da cidade.
Hoje, Jequié desfruta da posição de importante centro regional e oferece todas as facilidades e confortos da vida moderna.
ASPECTOS SOCIAIS
Realizações de eventos dos mais significativos: corrida ciclística, torneio de futebol, campeonato de vôlei, escolinha de iniciação desportiva, etc.
Jequié possui vários Clubes, entre eles: ACJ (Associação Cultural Jequieense), JTC ( Jequié Tênis Clube), AABB ( Associação Atlética Banco do Brasil), Clube dos Maçons, etc.
Informações Geográficas
Altitude - 216m
Área - 3.313 Km2
CONDIÇÕES GEOGRÁFICAS:
Relevo - planícies, morros e serras
Clima Predominantes - tropical chuvoso e semi-árido
Vegetação - caatinga, mata de cipó e mata tropical
Bacia hidrográfica - Rio das Contas
Principais Rios: Contas, Jequiezinho, Ribeirão da Mata, Preto do Costa e Pau Brasil
Acidentes Geográficos: Serra do Pelado e Casca Morro do Tabocal
Clima: Mínima 13ºC (Julho)
Máxima 36ºC (fevereiro)
Temperatura média anual: 24ºC
LOCALIZAÇÃO:
Sudoeste da Bahia
DISTÂNCIA DA CAPITAL:
360 Km
DISTÂNCIAS DA PRINCIPAIS CIDADES:
FEIRA DE SANTANA 249 km
ARACAJÚ 592 km
RECIFE 1099 km
FORTALEZA 1400 km
ILHÉUS 190 km
VITÓRIA DA CONQUISTA 153 km
GOVERNADOR VALADARES 683 km
RIO DE JANEIRO 1263 km
SÃO PAULO 1713 km
BELO HORIZONTE 1132 km
BRASÍLIA 1872 km
JUAZEIRO 652 km
BARREIRA 776 km
ESTRADAS DE ACESSO:
BR 116
BR 330
BR 101
LIMITES:
N - Maracás, Manoel Vitorino e Boa Nova
S - Jitaúna, Ipiaú e Wenceslau Guimarães
E - Jaguaquara, Itiruçu e Lafaiete Coutinho
O - Itagí e Aiquara
DISTRITOS:
Florestal, Itaibó, Boaçú, Itajuru, Monte Branco, Baixão, Oriente Novo e Barra Avenida.
POVOADOS:
Tamarindo, Campo Largo, Santa Rita, Nova Esperança, Boa Vista, Humaitá, Santa Clara, Barragem da Pedra, Água Vermelha, Rio das Pedras, Morro Verde, Deus Dará, Cachoeirinha, Rio Preto do Costa e Marcela.
DATA DA EMANCIPAÇÃO POLÍTICA:
25 de outubro de 1897
PADROEIRO:
Santo Antônio(13 de junho)
Economia
A pecuária e a agricultura foram a base de todo desenvolvimento de Jequié. O município tem uma diversidade produtiva no que refere à agricultura, destacando-se o cacau, o café, a cana-de-açúcar, maracujá, melancia entre outros.
No setor pecuária sua força se concentra principalmente na bovinocultura e caprinocultura.
O setor mineral é contemplado com a exploração de jazidas de granito das variedades "Kashmir Bahia" e "Verde Bahia". Possui ainda reservas de ferro, mármore e calcário.
Outro fator importante na economia do município é o Poliduto de derivados de petróleo e álcool, que proporcionou a implantação das bases de distribuição das maiores empresas do setor, tais como: Petrobrás, Esso, Shell e outras. Tendo Jequié à condição de principal centro de distribuição de derivados de petróleo indo até parte de Minas Gerais e Espírito Santo. A capacidade de armazenamento da base de distribuição é de 57.000 barris de álcool, 40.000 barris de gasolina, 154.000 barris de óleo diesel e 288.000 barris de GLP - gás de cozinha. Capacidade essa que já está quase que triplicada com a implantação da unidade de retribuição das principais distribuidoras de combustível do país.
O comércio da cidade é bem diversificado e absorve boa parte das pessoas empregadas. O município tem uma posição estratégica na microrregião e é responsável por parte de seu abastecimento. Jequié possui 302 empresas do setor industrial (micro, pequena, média e grandes empresas), 1.020 do setor de comércio, 1.230 do setor de prestação de serviços e cinco agências bancárias: Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal, Bradesco, Itaú e Banco do Nordeste. A cidade ainda conta com um Distrito Industrial formado por 24 empresas voltadas para produção de alimentos, calçados e confecções, que emprega ao todo mais de 1.400 funcionários.
Educação
Antigo Grupo Escolar Castro Alves, construído pelo interventor federal Juracy Magalhães em 1934. Hoje abriga o Museu Regional de Jequié.Principais estabelecimentos de ensino público na cidade
IERP - Instituto de Educação Régis Pacheco
Colégio Modelo Luís Eduardo Magalhães
Colégio da Polícia Militar Magalhães Neto
Polivalente
Centro Educacional Presidente Médici
Principais estabelecimentos de ensino privado
CEMS - Centro Educacional Ministro Spínola
CAP - Colégio Antônio Pinheiro
Colégio Dinâmico
Colégio Social
Colégio Campus
Colégio Matisse
Colégio Bem-Me-Quer
Escola Menino Jesus de Praga
Universidades
UESB - Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia
FTC - Faculdade de Tecnologia e Ciências
FIJ - Faculdades Integradas de Jequié
Saúde
Jequié conta com o HGPV (Hospital Geral Prado Valadares), um hospital regional da rede SUS e referência para aproximadamente 30 municípios. Fundado em março de 1947, conta com 155 leitos e é campo de estágio para estudantes da área de saúde da UESB, FTC e Escola Técnica de Enfermagem.
Possui ambulatórios de urologia, pediatria, ortopedia, ginecologia, psiquiatria e neurologia, onde realiza internamentos nas especialidades de pediatria, clínica médica, obstetrícia, cirurgia geral e psiquiatria, com cerca de 11.500 atendimentos ambulatoriais por mês. É o único hospital da cidade que presta atendimento a grandes emergências na região.
Esporte
Estádio Waldomiro Borges
Associação Desportiva Jequié
É um time de futebol da cidade de Jequié (Bahia). Foi fundado em 20 de novembro de 1969. Seu mascote é um bode. Seu uniforme é camisa amarela com listras azuis e brancas, calção azul e meias azuis. Seu estádio, Valdomiro Borges, o “Valdomirão”, tem capacidade para 10 mil pessoas.
Está licenciado do futebol profissional desde o ano de 2004, participando apenas de campeonatos intermunicípais.
Festas
Junho: Trezenário de Santo António de Pádua (padroeiro) e Festa de São João.
Julho: Desfile Cívico no dia 2 de julho (Independência da Bahia).
Outubro: Desfile Cívico no dia 25 - aniversário da cidade.
Religião
A maioria da população é cristã, sendo uma grande parte pertencente a Igreja Católica, e outra menor, mas expressiva, de protestantes.
Catolicismo
O catolicismo chega em Jequié com os portugueses, e é fortalecido ainda mais depois da chegada dos imigrantes italianos no final do século XIX. O padroeiro da cidade, Santo Antônio, foi escolhido em um concenso entre essas duas presenças pioneiras, pois o santo nasceu em Portugal e teve uma participção muito importante na Itália. A primeira Igreja de Santo Antônio foi construída no final do século XIX, mas desabou com a terrível enchente do Rio das Contas no ano de 1914. Uma segunda foi concluída em fins da década de 1930, exibindo um estilo neogótico e sendo considerada até hoje uma das mais bonitas do interior da Bahia. O seu relógio veio da Itália e foi um presente do capitalista Vicente Grillo. A Diocese de Jequié é composta por quatro pastorais, que por sua vez é divida em trinta paróquias. Das paróquias se destacam:
Santo Antônio de Pádua - Centro
Nossa Senhora do Perpétuo Socorro - Jequiezinho
Nossa Senhora das Graças - Joaquim Romão
Protestantismo
Os protestantes chegam em Jequié na década de 1930 e são majoritariamente batistas. Na década seguinte é construída a Primeira Igreja Batista da cidade, que existe até hoje. Nos anos 1950 é a vez da Assembléia de Deus chegar em Jequié, não demorando muito para obter uma enorme popularidade. Ultimamente a Igreja Universal do Reino de Deus vem apresentando um grande e significativo crescimento. A igreja Adventista do Sétimo Dia também vem crascendo muito na cidade, tendo inclusive vários templos nos bairros da cidade. Dentre as igrejas evangélicas, se destacam:
Primeira Igreja Batista de Jequié - Centro
Igreja Batista Monte Horebe - Centro
Igreja Batista do Jequiezinho
Igreja Batista Sião - Campo do América
Igreja Adventista do Sétimo Dia Central - Jequiezinho
Igreja Adventista do Sétimo Dia do Cansanção - Cansanção
Igreja Adventista do Sétimo Dia do Joaquim Romão I - Joaquim Romão
Igreja Adventista do Sétimo Dia do Jequiezinhop - Jequiezinho
Maçonaria
A cidade possui três lojas maçônicas: "União Beneficente de Jequié", "Rio das Contas" e "Cavaleiros de Aruanda". Esta última se situa no bairro do Jequiezinho, enquanto as outras se localizam no centro. A "União Beneficente" foi a primeira loja em Jequié, ocupando até hoje o Edifício São João, construído em 1946. Todas as lojas possuem sede própria.
http://associacaodesportivabarraavenida.blogspot.com/p/fotos-da-barra-avenida.html
Veja fotos da Barragem de Pedra em Jequié, 80 km de espelho d' água