Formação da proporcional traz dor de cabeça aos governistas

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Além da esquerda do PT, que não esconde a insatisfação sobre a formação de um chapão, o PSB também se mostrou contrário ao amplo acordo. Ontem, o deputado Capitão Tadeu (PSB) disse que o partido não aceitará a coligação da forma como o PT vem propondo. “Não aceitamos a proporcional com o PR. Eleitoralmente não se faz combinação onde só um lado ganha”, argumentou.

Ele também explicou porque é contra a participação do senador César Borges na chapa majoritária. “Não tenho nada contra ele, que parece ser uma pessoa correta, mas o povo da Bahia declarou que queria mudança com a eleição de Wagner; e César Borges não é mudança”, disse. Indagado sobre a questão, o deputado Pedro Alcântara, líder do PR na Assembleia Legislativa, rebateu as críticas do socialista. “Nosso partido nunca procurou o PSB para fazer qualquer coligação.

Algumas pessoas, como o Capitão Tadeu, ficam extrapolando. Ele é um deputado que tem batido no governo, por isso não pode rechaçar a aliança”, colocou. “O PR é forte e não faz parte da estrutura do governo como outros”, alegou Alcântara, argumentado ainda que “o partido tem que ser visto como um todo, não é só o César (Borges)”, alegando preocupação com os deputados.

Questionado sobre qual seria a solução para o impasse sobre a composição da aliança, Alcântara disse que o ideal seria a formação de um chapão para federal e dois blocos para estadual. “O nosso partido já tem uma posição madura em relação a isso. Mas percebo que este ano está havendo uma pressa sobre essas discussões, quando as convenções ainda serão em junho. Daqui até lá ainda tem muita água para rolar”, disse.

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