Naufragou a tentativa do governador Jaques Wagner (PT) de atrair o PR para a sua aliança e, com isso, criar as condições ideais que garantiriam a sua reeleição no primeiro turno do pleito deste ano. Em nota pública divulgada na tarde deste domingo, 12, o senador César Borges, presidente estadual do PR, anunciou que o seu partido apoiará o PMDB, cabendo a ele disputar a releição na chapa a ser encabeçada pelo ex-ministro da Integração Nacional, Geddel Vieira Lima.
A decisão de Borges, tomada em conjunto com companheiros de partido depois de intensa negociação com o PT e demais legendas governistas, levou em conta, segunda a nota, o fato de o PMDB ter dado “provas mais sinceras de pretender uma verdadeira e integral parceria com o PR, garantindo ao partido as coligações para os deputados estaduais e federais, o que vai permitir a construção de um projeto político comum e sólido, onde todos possamcrescer e trabalhar com a mesma força em favor da Bahia”.
Borges diz, ainda, que o apoio ao pré-candidato Geddel Vieira Lima leva em conta ”a capacidade, dinamismo e disposição na defesa dos interesses da Bahia“ que demonstrou o ex-ministro à frente do Ministério, ao tempo em que dá aos baianos uma opção política ”consistente e inovadora“ para dirigir o Estado. A TARDE não conseguiu falar, ontem, com o senador César Borges sobre os desdobramentos das negociações com o PMDB, que foram iniciadas na última quinta-feira e concluídas na manhã deste domingo.
Mas um interlocutor que acompanhou de perto o processo revelou que o senador ficou satisfeito com a possibilidade de acomodar ”sem restrições“ os parlamentares do PR nas chapas proporcionais com o PMDB. ”O que os senador queria era garantir as proporcionais para os deputados. Se o PT tivesse dado essa garantia, ele teria fechado com o governador“, disse a fonte.
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