
A partir do próximo domingo até o dia 31 de outubro, todos os cidadãos brasileiros devem responder às perguntas do Censo 2010, organizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Em Salvador, o órgão mantém contato com líderes comunitários de bairros mais violentos, a fim de facilitar o acesso do recenseador. Em condomínios, o contato tem sido feito com síndicos.
O chefe do IBGE na Bahia, Artur Ferreira Filho, afirma que a falta de disponibilidade dos cidadãos e a dificuldade de se chegar a algumas localidades são as principais dificuldades da pesquisa. “É importanteque todos sejam entrevistados e colaborem. É um exercício de cidadania, as informações são para asociedade”, pontua.
O administrador Kleber Fiúza, 28, foi supervisor de agente censitário no último censo e afirma que houve casos em que foi preciso apoio da Polícia Militar para se chegar a algumas residências. Em outras situações, conta que moradores se negaram a responder ao questionário.
“Às vezes o supervisor ia junto para tentar convencer as pessoas que se negavam, eventualmente também havia problemas para chegar a locais mais distantes”, diz. Apesar das dificuldades, Kleber acredita que o trabalho foi completo. “A equipe era grande, deu conta do serviço, foi tudo minucioso”, conclui.
A coordenadora de divulgação do Censo Demográfico 2010 na Bahia, Ana Maria Loureiro, explica que este ano o IBGE dividiu Salvador em dez áreas para realização de reuniões, onde os líderes comunitários são convidados. “Já fizemos três rodadas. Os líderes se dispuseram a acompanhar recenseadores e alertar moradores da importância deste trabalho”, diz.
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