Em nota divulgada por sua assessoria de imprensa, o governador Jaques Wagner reconheceu a perda política que representou para a sua candidatura, a aliança firmada entre o PMDB e o PR. E também admitiu que a escolha dos Republicanos se deveu à maior afinidade entre esse partido e o PMDB.
Ele disse ter ficado “muito triste” e admitiu ter enfrentado “resistências internas” à sua pretensão de firmar a aliança com o partido liderado pelo senador César Borges e tê-lo como integrante da sua chapa.
“Recebi a notícia num telefonema do senador César Borges e lamentei, porque não era isso que eu queria. Fiz o que precisava ser feito: enfrentei as resistências internas do PT, de outros aliados”.
Na sexta-feira, em declaração ao jornal A Tarde, Wagner havia garantido que a parceria com o PR “estava resolvida”. Dois dias depois veio a confirmação de que os Republicanos definiram-se por formar a aliança com o PMDB.
“Acredito que a decisão se deu muito mais por afinidades de projetos entre o PR e o PMDB baiano”.
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