João Santana
Tribunadabahia
Com o anúncio de que o baiano João Santana, “companheiro” de longas datas do ministro Geddel Vieira Lima, assumirá a pasta da Integração Nacional nos próximos dias, ganhou força a tese de que o PMDB venceu um primeiro round contra o PT, do governador Jaques Wagner.
Isso porque, conforme a Tribuna da Bahia já havia anunciado, o Partido dos Trabalhadores havia travado uma batalha nos bastidores, no sentido de barrar essa possibilidade. Com a confirmação do nome, além de manter o “poder” nas mãos do PMDB, a indicação de João Santana reforça ainda a aprovação do presidente Lula quanto à formação de dois palanques para a ministra Dilma Rousseff no estado. O partido de Geddel, por sua vez, minimiza a vitória e evita qualquer comentário “precipitado” sobre o assunto. A oposição, como já era de se esperar, embora corra o risco de enfraquecer, comemora.
De acordo com o próprio ministro, até que o presidente Lula oficialize a sua decisão, ele nada comentará sobre o assunto.
" Até que ele (Lula) dê posse aos substitutos, não tenho o que falar sobre a minha própria sucessão. Essa é minha prerrogativa”, ressaltou com cautela, ao afirmar ainda que é ministro “até o final do mês”.
Com origem política na mesma cidade de Santana – Jequié – o líder do PMDB na Assembléia Legislativa, deputado Leur Lomanto Júnior, preferiu destacar o caráter técnico da mudança. “Tenho certeza que ele tem capacidade para continuar os projetos importantes que vêm sendo tocados pelo ministro Geddel, como a transposição do Rio São Francisco”, disse Leur Júnior.
O líder disse ainda que “esta troca de ministros por secretários-executivos é feita pelo presidente Lula para que estes possam dar continuidade ao trabalho que vinha sendo desenvolvido”. O deputado reforçou o argumento enfocando o currículo de João Santana. “Ele já foi secretário de Serviços Públicos da prefeitura de Salvador, secretário de Recursos Hídricos do Ministério da Integração e agora secretário-executivo.”
PT muda postura
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