Coordenadora do Programa de Educação para a Vida comenta sentença de “Jararaca”

Por Rodrigo Ferraz

A psicóloga e coordenadora do PEV (Programa de Educação para a Vida), Monalisa Barros, participou da Resenha Geral desta segunda-feira (08). A profissional fez questão de comentar a sentença do jovem “Jararaca” devido a um homicídio que cometeu em 2007. Na documentação, assinada pelo Juiz de Direito Reno Soares, foi citado o projeto. Ele informou que o jovem esteve sob acompanhamento durante dois meses no PEV.
A profissional, durante entrevista ao apresentador Herzem Gusmão, revelou que o PEV já tinha pedido a internação de “Jararaca” desde 2008.”Recebemos o adolescente porque Vitória da Conquista não possui um espaço adequado para pessoas com essa faixa etária. Foram aplicadas medidas sócio-educativas para serem cumpridas no programa”, explica.

Monalisa também salientou que o PEV se candidatou a receber “Jararaca” porque no município não existe uma casa de internação e muito menos um centro de recuperação. “Nós não trabalhamos com jovens de alta periculosidade, pelo contrário, buscamos tratar esses jovens da raiz, somente dessa maneira teremos resultados positivos”.

A psicóloga ainda lembra que a cidade não possui uma vara especial da criança e adolescente e que municípios como Itabuna e Ilhéus já disponibilizam desse serviço. “É preciso que o governo do estado e a prefeitura tomem providências. Tentamos, desde o ano passado, uma parceria com a PMVC, mas até agora não obtivemos resposta”, lamenta Monalisa. Ela ainda revelou que o PEV deixou de receber uma verba da Petrobras por um descuido da Prefeitura. “Já fomos reconhecidos pela Fundação Banco do Brasil e estamos cumprindo um papel que é do poder público”, finaliza.

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