O corpo da médica ainda está na base do Exército em Porto Príncipe, capital do Haiti. De acordo com familiares, ele deve chegar ao Brasil provavelmente nesta sexta-feira.
A orientação da pastoral é de que não sejam enviadas coroas de flores para o velório. Atendendo a um pedido da própria Zilda, essa homenagem deve ser trocada por doações para a continuidade dos trabalhos da Pastoral da Criança. Para fazer a doação basta seguir as instruções no site http://www.pastoraldacrianca.org.br/
O coordenador nacional adjunto da Pastoral da Criança, Nelson Arns, filho de Zilda, disse que várias autoridades do Brasil e de outros países estão entrando em contato para confirmar presença no enterro, que será realizado no Cemitério Água Verde, em Curitiba.
Todas as informações sobre a cerimônia e dados detalhados da pastoral, viagens, biografia, mensagens de condolências estão sendo postados no site da pastoral. De acordo com a assessoria, nesta quarta-feira houve congestionamento na página na internet, o que acarretou problemas técnicos que só foram resolvidos hoje de manhã. Nesse período, quem tentou acessar foi direcionado para uma página disponibilizada pela pastoral apenas com informações a respeito da morte de Zilda Arns.
A Pastoral da Criança divulgou, em nota, as circunstâncias em que ocorreu a morte de Zilda Arns. Segundo relatou o senador Flávio Arns, sobrinho da médica, que viajou ao Haiti para cuidar do transporte do corpo para o Brasil, ela estava em uma igreja, onde havia acabado de proferir palestra para cerca de 150 pessoas e conversava com um sacerdote, que queria mais informações sobre o trabalho da Pastoral da Criança.
“De repente, começou o tremor. O padre que estava conversando com ela, deu um passo para o lado e a dra. Zilda recuou um passo e foi atingida diretamente na cabeça, quando o teto desabou. Ela morreu na hora”, diz a nota.
Em sua agenda, além do Haiti, já estavam previstas viagens para o Uruguai e Colômbia no mês de fevereiro, México e Paraguai em março, no mês de maio ela viajaria em missão na Argentina, em junho para a Republica Dominicana e em outubro para Angola e Guiné-Bissau.
A missão da sanitarista no Haiti iria até esta sexta-feira. Ela estava acompanhada de uma assessora, a irmã Rosângela Maria Altoé, que já entrou em contato com a família, mas não deu muitos detalhes sobre seu estado de saúde, informando apenas que estava bem.
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