Uol
O título dessa coluna, caro ouvinte, não tem um pingo de exagero.
Uma experiência que será apresentada hoje durante seminário de educação no Brasil mostra como Harvard e MIT estão revolucionando a educação no mundo. E já envolve 800 mil estudantes pelo planeta, muitos deles fazendo cursos de madrugada --isso mesmo, de madrugada.
A revolução está na experimentação de ensino a distância, na qual se reinventa o jeito como se ensina e como se aprende. Na visão dos responsáveis por essa plataforma (edX), num futuro breve, não haverá mais salas de aulas como as conhecemos.
Os alunos vão trabalhar em pequenos grupos e os professores, em vez de despejar conteúdos, serão tutores.
Pode-se aprender em qualquer hora e lugar. Isso mexe no sistema de diplomas, no tempo em que o estudante fica na universidade, nas notas, na forma de aferir conhecimento, na entrada no mercado de trabalho.
O responsável por esse projeto, o professor Anant Agarwal, me informa que boa parte dos 800 mil alunos fazem o curso de madrugada. Isso porque já têm mais de 25 anos e trabalham.
Os computadores ajudaram a medir com precisam o que o aluno aprendeu ou deixou de aprender. Os alunos, em fóruns, se ajudam mutuamente.
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