Trabalhadores do SAMU discutem greve com Ministério e SMS em Salvador

TribunaabahiaO ministro Alexandre Padilha (Saúde) conversando com o médico Ricardo Gouveia, acompanhados pela secretária Stela Souza, de Jequié


O ministro da Saúde, José Padilha que esteve em Salvador nesta sexta-feira (18) para entregar novas ambulâncias do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e participar do Encontro de Sensibilização de Gestores Municipais para o Controle da Dengue, recebeu dos trabalhadores do Samu uma pauta de reivindicações e tomou conhecimento da situação do serviço na capital baiana.
 
No documento, os profissionais relataram que salários estão atrasados, além da redução da equipe pela metade, e a falta equipamento e condições de trabalho. Os funcionários do Samu reivindicam um reajuste salarial e efetivação dos cerca de 850 profissionais que atuam com contratos temporários no regime Reda.
 
Ao tomar conhecimento de que os trabalhadores têm uma greve agendada a partir do próximo dia 23, o ministro pediu cautela aos trabalhadores. O Samu faz mais de 400 atendimentos de urgência por dia. Das 71 ambulâncias de Salvador, apenas 31 estão operando. Padilha se comprometeu a ouvir os profissionais, e atender as reivindicações sobre a reposição de equipamentos e das condições de funcionamento do serviço. 
 
Durante a tarde, o coordenado nacional do Samu, Clésio Castro se reuniu com os trabalhadores para avaliar as demais reivindicações. O secretário municipal de Saúde Gilberto José, também participou da reunião que aconteceu na sede do Samu, no bairro do secretario, Pau Miúdo. Na segunda-feira (21), os trabalhadores vão ao Ministério Público pedir a intervenção do órgão na situação. A greve está mantida para a próxima quarta-feira (23), um evento para a noite do dia 22, na sede da Samu para deflagrar a greve.

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