Altino Machado
Direto de Brasília
Dirigentes da Executiva Nacional do PV preferiram adotar um tom de convergência dentro partido ao comentar nesta quarta-feira (13) sobre o rumo que a legenda adotará no segundo turno das eleições presidenciais. Denis Soares, coordenador regional da legenda no Nordeste e que está em Brasília para a reunião da diretoria do PV para deliberar sobre como será a plenária do próximo domingo (17) que definirá a posição do partido no segundo turno, é um dos que garante que o PV seguirá unido, independente da decisão que será tomada.
"Engana-se quem esteja torcendo pela divisão do PV no segundo turno", disse Denis Soares, responsável pela região Nordeste 2 do PV, que é composta pela Paraíba, Pernambuco, Alagoas e Sergipe. "Nós sonhamos e demoramos muito para contar com Marina Silva no nosso partido. Acredito que o partido vai respeitar o posicionamento que ela vem expressando em relação ao segundo turno. Não ficaria bem se o PV tivesse uma posição divergente dela", completou.
Seguindo a mesma linha de Soares, o presidente estadual do Ceará, Marcelo Silva, candidato derrotado ao governo estadual, também reiterou a posição de união da legenda para o segundo turno, mas falou que no Nordeste, o apoio a Dilma Rousseff (PT) é maior do que a José Serra (PSDB).
Marcelo Silva defende que "haja uma decisão integrada entre o PV e Marina, que não estão com uma posição desagregadora". O dirigente disse ainda que há uma tendência maior ao apoio à candidata petista na região, mas que a independência - termo utilizado pelos verdes ao falar sobre uma possível neutralidade no segundo turno - também é forte.
Já José Carlos Lima, presidente estadual do PV no Ceará e membro da executiva nacional do partido, declarou abertamente seu apoio a Dilma, mas defendeu que cada diretório tenha sua posição a nível estadual.
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