O candidato da Coligação A Bahia Tem Pressa, Geddel Vieira Lima, garantiu que vai, no Governo do Estado, chamar a si a responsabilidade pelas áreas de saúde e segurança. Ele fez a declaração nesta segunda-feira (02) em entrevista ao programa Balanço Geral, da TV Itapoan, apresentado por Raimundo Varela.
“O governador tem que trazer o problema para o seu colo, sem medo de crítica, sem transferir culpa para o crack ou responder que o problema é do país”, disse Geddel referindo-se à segurança pública.
Respondendo a uma pergunta do apresentador sobre os investimentos do atual governo estadual na segurança pública, Geddel utilizou dados da própria Secretaria de Segurança Pública (SSP), divulgados pela imprensa, para demonstrar que o setor não é prioridade para atual gestão, que gasta quatro vezes mais em publicidade.
“Enquanto os gastos com publicidades chegam a R$ 109 milhões, o governo investiu em segurança pública apenas R$ 26 milhões”, disse o candidato, que atribui a crise no setor à incapacidade de gerenciamento do governo.
Geddel anunciou que a pretende reestruturar o sistema de segurança pública, requalificando o efetivo policial, adotando medidas bem sucedidas em outros estados, a exemplo da polícia pacificadora, ocupando as áreas de maior violência, investindo na auto-estima do policial, o que inclui a melhoria da remuneração, e implantando um programa habitacional para o servidor público, beneficiando os policiais.
Sobre a saúde, Geddel garantiu que vai, já no primeiro mês de governo, enviar à Assembléia Legislativa o Plano de Cargos e Salários para os profissionais de saúde. O objetivo é estimular os médicos a ingressar na rede estadual, principalmente, para atuar no interior.
“Não é apenas construindo hospitais que vai se resolver o problema da saúde. É preciso faze-los funcionar. A saúde está bem hoje no interior? O Hospital Geral do Estado e o Roberto Santos funcionam bem? Eu tenho visto e ouvido que não. Faltam médicos e medicamentos”, avaliou.
Geddel também respondeu sobre as suas propostas na área de educação, anunciando que vai priorizar a pré-escola e o ensino fundamental. Ele garantiu que vai manter o programa de alfabetização do atual governo, mas deixou claro que a sua preocupação é impedir que as crianças de hoje venham a ser, no futuro, “clientes” desse programa.
“Aquela senhora que aparece na propaganda emocionando a todos por ter aprendido a escrever o nome, nos tocaria e tocaria muito mais a ela própria se dissesse que os seus filhos, seus netos, não são analfabetos porque houve um governo na Bahia que se preocupou com a pré-escola, o ensino fundamental, o ensino profissionalizante e lhes deu a oportunidade de cursar a faculdade”.
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