Falta de água e índices elevados de casos de câncer na população jovem de Caetité foram alguns dos pontos levantados, na última sexta-feira (30), pela relatora do Direito Humano Ambiental, Marijane Lisboa, no Fórum Ruy Barbosa. Ela faz parte da plataforma de Direitos Humanos, Econômicos, Culturais e Ambientais (Dhesca) e esteve no município, situado na região sudoeste do Estado, a 770kmde Salvador. O relatório,que será levado à Organização das Nações Unidas (ONU), apresentará avaliação socioambiental das atividades das Indústrias Nucleares do Brasil (INB), que há 10 anos extrai urânio no município. O estigma de ‘cidade do urânio’ pesa sobre a vida dos moradores de Caetité, que além da falta d'água enfrentam dificuldades para comercializarem seus produtos agrícolas. A vida econômica dessas comunidades rurais está morta”, diz. Segundo Marijane, a população local não tem sido informada sobre os riscos que corre pela proximidade com a INB. A promotora do Ministério Público baiano (MP-BA) Luciana Khoury afirma que, em 2006, duas ações foram ajuizadas pelo MP-BA e outra pelo Ministério PúblicoFederal (MPF), para que o Estado, o município e a INB forneçam água e assistência médica à população. As informações são do A Tarde.
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