Embora lidere as pesquisas para o governo, os alagoanos não se esquecem dele nem ele do seu temperamento e do boquirrotismo que se tornou marca da sua trajetória política. Aliado de Lula e de Dilma, Fernando Collor, nesse aspecto, se esqueceu que expôs, ao derrotar o atual presidente, a um constrangimento sem tamanho ao levar para um debate na Globo, na campanha que ele ganhou, em 1989, uma certa Miriam, ex-namorada de Lula que, a soldo, falou sobre a vida do metalúrgico e de uma filha resultado de sua relação com ele (Luriam). Lula perdeu a concentração, perdeu o debate e a eleição. Mas agora são amigos. Collor, que ameaçou “meter a mão na cara” de um repórter da revista Istoé, na semana passada, chamando-o “filho de uma puta”, agora se vê às voltas, em sua terra, com uma nova campanha. É o “xô Collor”, organizada pelo MST e diversas entidades alagoanas. Se a campanha aumentar, como promete, xô eleição! Collor deveria ficar mesmo distante da vida pública. Não soma nada. Pelo contrário. Mas distante pela exclusão dos eleitores.
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