"Deixo a vida para entrar na história"; suicídio de Getúlio completa 56 anos




Gaúcho nascido em São Borja, Getúlio Dorneles Vargas (1882-1954) foi presidente que passou mais tempo no governo do Brasil, no total, por quase 20 anos. Em permanência no cargo mais alto do executivo, perde apenas para dom Pedro 2º, que comandou o país de 1840 até 1889.
No dia 24 de agosto de 1954, Getúlio Vargas suicidou-se com um tiro no peito. "Deixo a vida para entrar na história" é o trecho mais famoso da carta testamento encontrada junto ao corpo no Palácio do Catete, sede do governo federal até 1960, no Rio. O ano foi marcado por crise econômica, descontentamento popular e pressão de militares e membros da imprensa.Líder civil da Revolução de 30, o político foi um dos responsáveis pela queda da República Velha. Quatro anos depois, após enfrentar o descontentamento dos paulistas em 1932, foi eleito presidente da República.


Passa a governar com poderes ditatoriais no ano de 1937, com o chamado Estado Novo, situação que durou até 1945. Em 1950, voltou ao poder através de eleições democráticas.
O salário mínimo, a Justiça do Trabalho e a CLT (Consolidação das Leis do Trabalho) são algumas das conquistas da Era Vargas. Mudanças organizadas pelo mesmo homem que entregou Olga Benário (1908-1942), militante comunista de origem judia, para o governo nazista. Ela era mulher de Luís Carlos Prestes (1898-1990), seu adversário político.

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