A Estrada da Soja abre caminho para plantações que se estendem para muito além de onde os olhos enxergam.E, apesar do nome, a variedade de grãos produzidas passa também pelo algodão e milho.
Sem acostamento e cheia de buracos, a rodovia estadual torna o trajeto dos caminhões lento e arriscado.
Mas, reclamam os produtores, essa nem é a que está em pior situação.
Após a longa viagem até Salvador, o escoamento da produção ainda passa pelo funil portuário, o que causa problemas principalmente em relação ao milho.
“A questão de logística é um dos problemas sérios”, reconhece o diretor-executivo da Associação de Agricultores e Irrigantes da Bahia (Aiba), Alex Razia.
O custo destes problemas é muito alto, já que os preços de matérias-primas,como é o caso dos grãos, costuma ser dado pelo mercado internacional, restando ao produtor reduzir os custos o máximo possível. “Quem determina preços é a bolsa de Chicago”, diz Razia. Neste contexto, fica óbvio que o custo do transporte rodoviário e do gargalo portuário causa dificuldades.
“Temos o projeto da Ferrovia Oeste-Leste, que vai resolver a situação no médio ou longo prazo, mas hoje contamos apenas com as rodovias”.
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