Sina de fracassos de ex-corintianos na seleção desafia era Mano Menezesww

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Mano chega com a missão de conquistar o hexa na Copa do Mundo de 2014

Mano Menezes decidiu largar a elite para assumir o rebaixado Corinthians. O ano era 2007. A estratégia era “dar um passo para trás para depois dar dois à frente”. No clube paulista ele vislumbrava alcançar vôos maiores. O plano foi bem sucedido. Agora na seleção, o treinador terá outro desafio: apagar a sina de fracassos de ex-corintianos no comando.

Os últimos dois treinadores que usaram o Corinthians como trampolim para a seleção tiveram grandes dissabores: Vanderlei Luxemburgo e Carlos Alberto Parreira.

“Para o Mano dar certo na seleção, basta ele ser aquilo que foi no Corinthians. Depois que ele treinou o Corinthians pode ter certeza que está mais preparado para assumir a seleção”, acredita o presidente do clube, Andres Sanchez.
Em alta no comando do Corinthians, em 1998, Luxemburgo aceitou convite da CBF, chegando a conciliar por um período as funções de técnico do clube e da seleção.
A passagem de Luxa pela seleção rendeu um título na Copa América, mas foi marcada por polêmicas extracampo e pelo fracasso nas Olimpíadas de Sidney, em 2000, quando descartou a utilização de três atletas com mais de 23 anos.
O time caiu nas quartas diante de Camarões, que fez o gol da vitória na prorrogação mesmo com dois jogadores a menos em campo.
Carlos Alberto Parreira praticamente “ressuscitou” no Corinthians. Mesmo campeão mundial com a seleção, em 1994, o treinador seguia com o rótulo de retranqueiro. O comentário de que “gol era apenas um detalhe” fortaleceu o conceito de “antipatia” a ataques.
No Corinthians, porém, Parreira reconstruiu sua imagem. No comando do time em 2002, o técnico conquistou o Rio-SP e Copa do Brasil, adotando esquema 4-4-3, marcado pelo “melhor lado esquerdo do mundo”, como ele mesmo dizia, então composto por Kleber, Ricardinho e Gil.
À frente do Corinthians, Parreira voltou a ser “bem visto” pela mídia, despertando a atenção da CBF. Recontratado para o cargo de comandante da seleção, Parreira não correspondeu às expectativas.
A seleção de 2006 perdeu para a França e foi eliminada nas quartas; Parreira e Ricardo Teixeira foram acusados de não conseguirem controlar as noitadas promovidas pelo elenco, capitaneadas por Ronaldinho Gaúcho, Ronaldo, Adriano e Roberto Carlos.

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