Serra critica trem bala e defende criação de ministério da segurança


O candidato do PSDB à presidência da República, José Serra, criticou o projeto do trem bala, encabeçado pelo governo do presidente Lula, em entrevista à Rádio Tupi do Rio de Janeiro, nesta quinta-feira (15). "O trem deve ter uns 90 quilometros de túnel e é só para passageiros, nao serve para cargas e não tem um número de passageiros estimado. Eles dizem que a criação do trem é que vai estimular as pessoas a viajar. Com esse investimento de R$ 35 ou R$ 40 milhões, a gente pode triplicar o metrô no Rio, o de Belo Horizonte que está parado, investir em São Paulo, que já tem bastante, mas precisa. A gente podia fazer a Transnordestina, a Ferronorte. Com todo esse dinheiro dá para fazer uma revolução no Brasil", disse.

Sobre o problema da segurança pública, Serra defendeu a criação de um ministério específico da área e disse que o governo federal "evita se envolver na questão". "O governo federal tem que se envolver na questão e criar um ministério. A droga gera o crime e tem que patrulhar as fronteiras. Hoje em dia, não tem um cadastro nacional de criminosos, isso não tem lógica", afirmou.

O tucano também falou sobre seus projetos, caso seja eleito, e, ao lado de seu vice, Indio da Costa (DEM-RJ), explicou a escolha do colega de chapa. "Primeiro, porque eu queria que fosse do Rio de Janeiro, segundo porque é um homem que tem experiência, disputou quatro eleições e, também, tem experiência administrativa. Foi relator do Ficha Limpa e, além do mais, é jovem", explicou.

Serra ressaltou que quer aumentar a produção de remédios genéricos e implementar o cartão do SUS (Sistema Único de Saúde). Ele se comprometeu a acelerar as obras para a Copa do Mundo, em 2014 e criticou a atual gestão, do presidente Lula: "é preciso fazer mais e falar menos".

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