"Os resultados mostram que esses pacientes estão inseridos na sociedade do ponto de vista afetivo e econômico, seja porque dissimulam sua condição ou porque estão sendo aceitos." Para ela, isso pode ser explicado pelo fato de os soropositivos, hoje, estarem fisicamente mais aptos para o trabalho e demais atividades do dia a dia. "Com os avanços na terapia antirretroviral, a aids se tornou uma doença crônica. Muitos portadores estão envelhecendo e se tornando pacientes complexos."
A maioria dos 3,3 mil pacientes acompanhados pelo serviço é formada por homens (70%) que têm, em média, 44 anos e há mais de 10 convivem com a doença. Mais da metade tem 11 anos ou mais de estudo.
Especialistas ouvidos pelo Estado, no entanto, afirmam que a realidade dos soropositivos no País, de forma geral, não é tão animadora. "A epidemia está crescendo principalmente entre aqueles com baixa escolaridade e menor acesso à informação", afirma o infectologista Ronaldo Hallal, assessor técnico do Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais do Ministério da Saúde. "Ainda se percebe uma grande fragilidade no que se refere ao apoio social a esses pacientes." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
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