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O candidato do PMDB a governador, Geddel Vieira Lima, disse no final da manhã, em discurso na inauguração de seu comitê de campanha, na Pituba, que, apesar de o PT e o presidente Lula serem bons para o Brasil, o governador petista Jaques Wagner não “é bom para a Bahia”. Ele afirmou ter dito à ex-ministra Dilma Roussef, presidenciável do PT, que não deseja afago nem olhar lânguido, mas que, com sua eleição à Presidência, tem a certeza de que será uma voz da Bahia junto a ela como governador.
“Não trocarei os interesses da Bahia pelo conforto de sua amizade”, disse o candidato a governador, numa referência às críticas da oposição de que o governador Jaques Wagner evita fazer mais exigências ao governo federal para beneficiar a Bahia por causa de sua relação de amizade com o presidente Lula. A festa de inauguração foi infinitamente menor do que a convenção em que Geddel trouxe Dilma para participar do ato de homologação de sua candidatura.
Presentes calcularam menos de 300 pessoas próximas ao palanque montado na área do terreno que dá para a orla, mas a organização não quis fornecer uma estimativa de público. Geddel fez ainda críticas à educação, à saúde e à segurança pública, segundo ele, afetada por ocorrências como saidinhas bancárias, assaltos a bancos e mortes, e cuja solução o governo parece ver “em blitzes de última hora em ano eleitoral”.
O ex-ministro acusou ainda o governo de mentir para a população em sua publicidade. “Garanto a voces que não vou gastar dinheiro público para botar na TV aquilo que não fiz. Não vou dizer que fiz cinco hospitais, se não fiz”, declarou o peemedebista, referindo-se a uma das propagandas do governo. Ele teve ao seu lado o prefeito João Henrique (PMDB), com quem trocou vários elogios, seu vice, Edmundo Pereira, atual vice-governador, e os candidatos ao Senado Edvaldo Brito (PTB) e César Borges (PR).
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