Geddel
O candidato a governador da Coligação A Bahia Tem Pressa, Geddel Vieira Lima, pretende integrar diversos órgãos da administração para resolver o que denominou “o caos da saúde pública”. Segundo ele, a prioridade estabelecida em seu programa de governo é a saúde preventiva, combinando ações da rede médica, infra-estrutura, educação, meio ambiente e, até, a propaganda institucional do governo.
“Ao invés da divulgação pessoal e personalista, a ênfase da propaganda institucional será a formação e informação à sociedade, tornando-se assim um instrumento consistente em favor da saúde pública”, garantiu.
Geddel anunciou a adoção de um programa estadual de saneamento básico, que se estenderá pelo interior, e a construção de aterros sanitários regionais. Pretende também ter a rede de ensino “como forte aliada da saúde preventiva”, a partir da disseminação de informações para se evitar a contaminação e a propagação de doenças.
“Esgotamento sanitário e aterros sanitários regionais, com a correta destinação do lixo, são medidas que, conforme apontam todas as estatísticas, reduzem em mais de 35% o atendimento nos hospitais, reduzindo também drasticamente a mortalidade infantil. A escola vai ser fundamental para formarmos uma consciência nova, tanto em relação à saúde, quanto na preservação do meio ambiente”.
Na área operacional, o candidato anunciou que vai promover um “choque de gestão” na Secretaria de Saúde (SESAB), começando por enviar, já no primeiro mês de governo, o Plano de Cargos e Salários para os profissionais da área, estabelecendo critérios de promoção. O objetivo é estimular o ingresso no serviço público de médicos, enfermeiros e outros profissionais para atender, principalmente, a população do interior.
Outra ação anunciada por ele é a reestruturação da Central de Regulação, que passará a contar com centros regionais. Além disso, o seu programa de governo prevê também a descentralização das redes de alta e média complexidade, com a construção em cidades do interior, de unidades de tratamento de câncer e de realização de transplantes; a revitalização dos hospitais filantrópicos e maior ênfase aos programas de atendimento segmentado, com os programas Saúde do Homem, Saúde da Mulher, Saúde do Idoso e Saúde da Criança e do Adolescente. O Programa de Saúde da Família (PSF) será fortalecido, de forma a se tornar mais abrangente.
Sobre a construção de novos hospitais, Geddel garantiu que as obras serão definidas tendo como critério a regionalização do atendimento e acrescentou que tanto as futuras unidades, quanto as que já existem e que serão recuperadas, vão funcionar com um novo padrão, incorporando novas tecnologias e processos de gestão.
“Mais urgente que construir novos hospitais é tornar eficientes os que já existem. Sem equipamentos, sem recursos básicos, sem profissionais suficientes, qualificados e motivados, nenhum hospital, novo ou velho, funciona”, ressaltou.
Nenhum comentário:
Postar um comentário