Especialistas americanos recomendam suspensão de antidiabético Avandia



Um comitê de especialistas independentes, convocado pela Agência Americana de Medicamentos e Alimentos (FDA) recomendou esta quarta-feira (14) a retirada do mercado do antidiabético Avandia, do laboratório britânico GlaxoSmithKline, pois aumenta os riscos de problemas cardiovasculares.
Segundo a análise dos resultados de 50 testes clínicos publicados no fim de junho, e que confirmam estudos anteriores, o medicamento aumenta os riscos de 28% a 39% os riscos, mas o número não vem acompanhado de um aumento de mortes por infarto.

Os testes contaram com a participação de 35.531 pacientes, dos quais 19.509 haviam tomado Avandia (molécula rosiglitazona), enquanto 16.022 foram tratados com o medicamento Actos (molécula pioglitazona), da mesma categoria que o anterior, mas do laboratório japonês Takeda.
Por causa dos estudos, a FDA reuniu especialistas para recomendar, ou não, a retirada de Avandia do mercado.
A comercialização da rosiglitazona foi autorizada em 1999 pela FDA para tratar a hiperglicemia - taxa elevada de açúcar no sangue - nos pacientes que sofrem de diabetes tipo 2 ou nos adultos.
Em comunicado divulgado no mês passado, após a divulgação dos estudos, a GlaxoSmithKline informou que estudos clínicos feitos diretamente com pacientes de forma randomizada (aleatória) são padrões de referência para a avaliação de questões científicas e médicas e que seis trabalhos desse tipo foram apresentados ao FDA durante a última revisão sobre a segurança cardiovascular de Avandia. "Ao serem analisados conjuntamente, estes estudos mostram que Avandia não aumenta o risco de ataques do coração, derrames ou óbitos", diz a nota.

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