A promotora de Justiça Genísia de Oliveira já não é mais responsável pelas investigações da série de crimes que aconteceram no município de Vitória da Conquista, Sudeste do estado, em janeiro deste ano. O Ministério Público Estadual (MPE) acatou o pedido de férias de Genísia, que será substituída pelo promotor Marcelo Pinto.
A promotora pediu afastamento do cargo na última segunda-feira (10). Ela afirma ter sofrido um atentado, tendo o carro atingido por três tiros. O ataque ocorreu no dia em que foi solicitada a prisão de 10 policiais militares acusados de envolvimento na morte de onze jovens e no desaparecimento de outros três no bairro Alto da Conquista, onde o PM Marcelo Márcio Lima foi assassinado no início deste ano. Segundo o MPE, os policiais teriam cometido os homicídios em represália à morte do colega.
“É um procedimento normal. A promotora pediu férias e a solicitação foi deferida. As investigações continuam sem qualquer empecilho. A única coisa que pode atrapalhar a força tarefa de Conquista é a greve no judiciário”, disse a assessoria de imprensa do MPE.
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