A Comissão de Constituição e Justiça, do Senado Federal, aprovou o parecer relatado por César Borges (PR), que cria o voto majoritário para deputados e vereadores. A mudança significa que vencem as eleições os parlamentares que obtiverem o maior número de votos, o que desconsidera o desempenho das legendas na proporcional. Dessa maneira, acaba com os chamados “puxadores de voto”, em que políticos com expressiva votação contribuem para a vitória de integrantes da coligação, mesmo com número baixo de votos. Para Borges a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) simplifica o voto popular e impede injustiças eleitorais, como a derrota de deputados com boas representativiodade nas urnas, enquanto outros de votação mínima se elegem, graças ao cálculo do quociente eleitoral. Para entrar em vigor, o tema terá de ser aprovado em plenário, além de ser analisado na Câmara dos Deputados. O caso do fenômeno Enéas ilustra o procedimento. Ele se elegeu deputado em São Paulo pelo Prona com mais de 1,5 milhões de votos e favoreceu a eleição de um político com apenas 275.
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