Novo peugeot 308


C4 Pallas em meio a protestos na praça de Maio, Buenos Aires

O 408 chinês, que na Argentina será o 308 Sedan
Presidente da PSA Peugeot Citroën Argentina, Osvaldo Baños confirma o lançamento, para este ano, de “um carro médio” da marca Peugeot, além dos novos Peugeot Partner e Citroën Berlingo (na verdade uma reestilização) fabricados na planta de El Palomar, região metropolitana de Buenos Aires.
A respeito do médio, sem nomear que se trata do sedã 308, o executivo declara: "É um carro totalmente novo. Não está sendo produzido em outros lugares e não será um modelo exclusivo da América Latina. Será feito em outros países também".
Em entrevista ao jornal "La Nacion", Baños foi questionado sobre por que o mercado brasileiro é mais forte do que o argentino. "O Brasil cresce mais do que a Argentina por causa dos carros pequenos. Cada vez mais há gente que acessa o mercado automotor e o faz pelos pequenos. Isso gera uma dinâmica que afeta a indústria nos dois países", diz.
O grupo PSA Peugeot Citroën tem uma divisão bem clara: enquanto na Argentina se fabricam carros médios (Peugeot 307, Citroën C4 hatch e C4 Pallas), no Brasil são feitos carros pequenos (Peugeot 207, 207 SW, 207 Passion e C3). "O 207 nós compartilhamos", afirma.
O 408 chinês, que na Argentina será o 308 Sedan

Segundo ele, o mercado argentino deve fechar 2010 com 570 mil carros vendidos, um crescimento entre 10% e 15% em relação ao ano passado, quando foram vendidas 515.800 unidades. O recorde histórico foi 2008, com 610.780 unidades.
Isso apesar de ter sido um ano turbulento na política interna argentina, marcados por disputas com fazendeiros. "Nessa indústria é preciso ser muito flexíveis. Em agosto estávamos com suspensão de horas. Já em setembro, com pleno emprego", observa.
O executivo comenta ainda a renovação da marca Peugeot. "Iniciou-se um processo de renovação marcado desde 2007. No caso da Citroën, se fez uma reedição da imagem da marca no ano passado. Agora o mesmo acontece com a Peugeot."
Ele admite que, no ano passado, no auge da crise iniciada em setembro de 2008, a empresa tirou o pé do acelerador em alguns projetos. "A situação do mercado há um ano era extremamente preocupante e demandou ajustes de todos. Tratamos de não comprometer o longo prazo, pois o mercado iria voltar", afirma. Entre os projetos que acabaram atrasados, está o da picape baseada no 207, que sairá neste trimestre.

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