Baianos antecipam compras natalinas e varejo comemora alta de 15% nas vendas
Rita Conrado, do A TARDE
Quem deixou para comprar os presentes de Natal na última hora perdeu promoções e sorteios em que os centros comerciais investiram pesado este ano, mas ganhou na tranquilidade. Nesta quinta-feira, 24, lojas com pouco movimento nos shopping centers de Salvador e ruas vazias em áreas comerciais revelaram que valeu à pena esperar para comprar sem ter de enfrentar filas. Mas, apesar da pouca movimentação registrada nesta véspera do Natal, a Federação do Comércio do Estado da Bahia, que reúne comerciantes dos diversos segmentos, aposta num crescimento de 15% nas vendas, em relação ao mesmo período de 2008.
“Só teremos este balanço, de fato, em janeiro, mas o comércio registrou um movimento bastante significativo este ano”, disse o vice-presidente da entidade, Carlos Andrade. “Na quarta-feira, os principais shoppings da cidade estavam completamente lotados, alguns com um movimento que invadiu a madrugada”, assinalou Andrade, que acredita nos bons resultados do investimento feito em marketing, este ano, pelos comerciantes de Salvador. “Os prêmios foram muito bons, de grande valor material”.
Pela manhã, no Shopping Iguatemi, os funcionários de loja confirmavam o pouco movimento na véspera do Natal, mas atribuíam à madrugada de compras. “Muita gente passou a noite aqui, por isso o shopping está vazio”, assinalou Carlos Santos, funcionário de uma loja de roupas. “Mas acho que muita gente ainda vem, já que o shopping vai ficar aberto até as 18 horas”, disse.
Renata Daltro, baiana de férias na Bahia, confirma regra. “Cheguei de viagem ontem à noite e tenho de entregar os presentes num almoço de Natal com a família”, disse. “Não quis trazer bagagem, mas, de qualquer forma, sempre acabo deixando para fazer as compras no último momento, por falta de tempo”.
Na Avenida Sete de Setembro, área de grande movimento, clientes ainda buscavam presentes enquanto algumas lojas já fechavam para o feriado. “Ainda estou começando a comprar, terei de ir também aos shoppings”, afirmou a funcionária pública Viviane Oliveira.
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