Fraudadora do INSS passa fim de semana com parentes

Agência Estado

O primeiro final de semana em liberdade da fraudadora do INSS, Jorgina Maria de Freitas Fernandes, foi passado na casa de seu irmão, Francisco, na zona sul do Rio de Janeiro. Joana D''Arc, irmã de Jorgina, disse que ela está doente.
Depois de cumprir a pena criminal que lhe restou - os outros processos que ainda estavam para ser julgados na Justiça Federal foram arquivados por não terem sido negociados pelo governo brasileiro com o governo das Costa Rica quando ela foi extraditada - Jorgina terá que se entender agora com a Justiça Cível. Ela foi condenada pela 27ª Vara Federal, junto com o contador Carlos Alberto de Mello Santos, a ressarcir o INSS pelo prejuízo de Cr$ 6,683 (seis bilhões e seiscentos milhões de cruzeiros) com a falsificação de benefícios. Como as fraudes foram cometidas com a participação do então juiz estadual Nestor José do Nascimento, o processo foi julgado no Tribuna de Justiça do Rio.
Condenada a 14 anos de prisão e presa em 1997 ao ser localizada na Costa Rica, Jorgina, segundo seu último advogado José Guilherme Costa de Almeida, poderia se beneficiar do regime semiaberto, mas somente há dois anos foi autorizada pelo Tribunal de Justiça a passar 35 dias por ano em casa. 


Os advogados da fraudadora já recorreram da sentença da 27ª Vara Federal que a condenou a ressarcir a Previdência, mas como houve um erro no recolhimento das custas judiciais, o processo ainda não foi para o Tribunal Regional Federal (TRF). O pagamento destes valores, segundo explicou o juiz federal José Carlos Zebulum, será feito com o leilão dos imóveis confiscados pelo Tribunal de Justiça, na ação penal que condenou os réus. Só de Jorgina foram confiscados 52 imóveis. Dois apartamentos ficam na sofisticada Avenida Delfin Moreira, na praia do Leblon, zona sul do Rio.

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