O que o presidente Lula imaginava que fosse um sucesso internacional, a mediação sobre o uso de urânio enriquecido pelo Irã, está a se transformar em críticas pesadas ao Brasil e à Turquia, porque os países do Primeiro Mundo estão em desacordo e consideram uma falácia que as duas nações tenham conseguido resolver uma questão internacional que de há muito se tenta, sem êxito. Entendem que se trata de um movimento de dois países aliados do Irã e que tudo não passa de uma grande farsa, na medida em que o Irão continua a perseguir armas nucleares com o enriquecimento de urânio acima de 90%. Muitos requisitos exigidos para a fiscalização das ações internas do Irã não foram cumpridos. Dessa forma, a imprensa internacional está a tratar o Brasil com desdém e como uma espécie de movimento espetaculoso e midiático de Lula, na esperança de se transformar em estadista mundial. Acreditam, até, que se trata de um jogo. Lula não está bem na fotografia. Já o Irã continua reticente em pontos básicos e o que parece pior, há uma pressão para apressar as medidas de isoalmento econômico internacional do país.
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