
O presidente do Conselho Comunitário de Jequié, Maurício Cavalcante, intermediou uma nova rodada de negociações entre a Prefeitura de Jequié e os sindicatos municipais, visando o fim da greve dos servidores públicos. A reunião foi realizada no Gabinete do Prefeito, nesta segunda-feira, 17 de maio, com a participação do prefeito Luiz Amaral; do vice Eduardo Lopes, de membros do primeiro escalão da administração e de representantes de cinco entidades sindicais – Sindicato dos Servidores, APLB, Associação da Guarda, Sindicatos os Agentes Comunitários de Saúde e do Sindicato dos Agentes de Endemias.
Ficou acertado que haverá uma reunião técnica, na manhã desta terça-feira, dia 28, envolvendo a equipe econômica da Prefeitura e dois representantes de cada entidade sindical, além do assessor da APLB, Joel Câmara, para uma nova análise das contas do Município. Os trabalhadores em educação, por exemplo, pedem um reajuste salarial de 15,93% e a administração municipal afirma que não é possível conceder qualquer tipo de aumento porque a Prefeitura está impossibilitada pela Lei de Responsabilidade Fiscal, que limita os investimentos com a folha de pessoal.
O presidente do Conselho Comunitário, Maurício Cavalcante, deixou claro que cada município tem uma realidade financeira e disse esperar que as partes cheguem a um acordo, já que o atendimento mínimo dos serviços oferecidos à população não pode ser interrompido e citou o combate aos focos do mosquito transmissor da dengue e a vacinação como exemplos de atividades que devem ser mantidas para não trazer maiores prejuízos para a comunidade.
O prefeito de Jequié, Luiz Amaral, voltou a falar com veemência sobre a greve. “Não estou satisfeito com essa situação. O nosso desejo é tornar o serviço público mais eficiente a partir da melhoria das condições de trabalho dos nossos colaboradores e oferecer salários justos”, comentou. De acordo com o prefeito, infelizmente, as condições da Prefeitura não permitem atender aos anseios dos trabalhadores quanto ao reajuste salarial. “Se não tivéssemos condição já teríamos feito uma contraproposta porque não agrada ao prefeito nem a ninguém observar muitas crianças fora da sala de aula, sem ter acesso aos estudos e a merenda escolar”, afirmou.
Como acontece nas reuniões da Mesa Permanente de Negociações, todos os representantes dos sindicatos tiveram oportunidade de expressar suas ideias e relatar problemas vividos por cada categoria, no encontro desta segunda.
Nenhum comentário:
Postar um comentário