Preso cigano autor de quatro homicídios no interior da Bahia

Desde domingo (10) está preso na cadeia pública de Bom Jesus da Lapa, o líder da comunidade cigana de Ibotirama, Adarlan Silva Brito, conhecido como “Rogê”, que vinha sendo procurado há cerca de um mês por investigadores da 24ª Coordenadoria Regional de Polícia (Coorpin) e policiais militares do Pelotão Tático Operacional da PM, ambos com sede em Ibotirama.

Acusado da autoria de dois duplos homicídios, um na cidade de Cristópolis e outro em Xique-Xique, onde foi decretada sua prisão preventiva, Adarlan possui uma extensa ficha criminal, incluindo além dos homicídios e de tentativas de homicídio, receptação, porte ilegal de arma, ameaça e maus tratos a animais. A prisão de Adarlan foi decretada pelo juiz Oclei Silva, da Vara Crime de Ibotirama.

Segundo o coordenador da 24ª Coorpin, delegado Antônio Carlos Santana, a prisão do líder cigano conclui uma operação iniciada há 45 dias, que prendeu em flagrante a esposa de Adarlan, Maria José Ferreira Moreira, conhecida como “Zeza”, os ciganos Juvanilton Castro Dourado, o “Branquelo”, e Antonio Castro Dourado, pai deste último. Com os dois foram apreendidas duas espingardas calibre 12, modelo 586, e farta munição de diversos calibres.

Relógios Rolex - Na residência do casal cigano “Rogê” e “Zeza”, os policiais encontraram 43 relógios, a maioria Rolex, colares, pingentes, brincos, braceletes e joias diversas. Foram encontrados também grande quantidade de munição, inclusive de uso restrito, carregadores para pistola 9mm, mira telescópica, coldres e dezenas de armas brancas.

No imóvel foram apreendidos ainda 331 cheques de bancos diversos, 97 notas promissórias, 26 fragmentos de cheques e 21 talões de cheques. No quintal da casa havia uma arena para briga de galo e vinte baias com animais confinados.

Diante do farto material apreendido, o delegado Antônio Carlos Santana vê fortes indícios de agiotagem, que somado à ficha criminal do preso, leva-o a considerar “Rogê”, como o cigano mais proeminente do grupo. Algo, segundo Santana, alardeado pelo próprio “Rogê”, que diz ser dono de uma fortuna avaliada em mais de R$ 8 milhões. A operação que levou à prisão de “Rogê” envolveu cerca de 20 policiais, entre civis e militares.

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